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Na sociedade da superprodução, produtos iguais se distinguem pelas formas de suas embalagens. Plástico e vidro moldados em cores e formas variadas são projetados para o consumo, rapidamente se tornam lixo e não tem mais lugar no mundo. INVÓLUCROS se apropria e ativa esta produção através da coleta e impressão sobre estas embalagens, atribuindo um sentido de conjunto à uma coleção tão diversa. Em ações conduzidas pelos artistas com o público, as embalagens recebem adesivos e são preenchidas com água colorida ou outros resíduos menores como tampas, pilhas e rolhas.

INVÓLUCROS se constitui como uma intervenção espacial de caráter efêmero, discutindo os excessos da sociedade de consumo e propondo a ressignificação destes resíduos pela arte, não apenas através da transformação física e reuso das embalagens, mas a partir do despertar do olhar sobre o banal e cotidiano.

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